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Mostrando postagens de setembro, 2017

Impactos preocupam moradores do entorno do Pedral do Lourenção

No meio do caminho tem uma pedra. Uma não, uma cadeia de pedras, espalhada em 43 quilômetros no leito do rio Tocantins, dentro do município de Itupiranga, no sudeste do Pará, na Amazônia brasileira. A mais famosa das rochas é conhecida como Pedral do Lourenção, lugar perigoso para a navegação, sobretudo entre setembro e dezembro. A meta do governo federal é remover esse obstáculo à navegação a fim de viabilizar a hidrovia Araguaia-Tocantins durante o ano todo, numa obra que vai custar meio bilhão de reais. Isso facilita o escoamento de minérios, soja e pecuária. Mas ninguém procurou saber a opinião das comunidades que vivem em torno do Pedral, que está desesperada com possíveis consequências negativas em seu cotidiano com obra gigantesca. É assim que funciona a lógica do capital em relação a Amazônia: o grande almoxarifado precisa abastecer o mundo e a população tradicional é apenas um detalhe secundário. Há poucas semanas a revogação de proteção ambiental em área entre o Pará e o Am