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Mostrando postagens de 2018

Trio Manari dia 5 no Waldemar Henrique

Abro espaço para a divulgação do show do Trio Manari nesta quarta-feira (05/12). Trio Manari grava o 1º DVD da carreira Há 18 anos desenvolvendo um trabalho de pesquisa voltado à percussão de sonoridades amazônicas, o Trio Manari vai gravar o 1º DVD, intitulado, não por acaso, “Sons da Floresta”. Contemplado pelo Programa Rumos Itaú Cultural 2018, o projeto traz participação de parceiros e novidades da música percussiva amazônica. Serão dois dias de gravação. No dia 5 de dezembro, às 19h, o show terá entrada gratuita. Os convites estarão disponíveis desde o dia 4, na bilheteria do teatro, na Praça da República, em Belém (PA). Márcio Jardim, Nazaco Gomes e Kleber Benigno “Paturi” reúnem neste DVD um pouco do que resulta de anos de pesquisa e difusão da música amazônica. Focados na questão instrumental percussiva e pesquisando a "orquestra" de sons que a floresta produz naturalmente, formaram no ano 2000, o Trio Manari. De lá para cá nunca deixaram de se dedicar à cultura so

Meu Querido Presidente

Abro espaço para divulgar o filme de Paulo Miranda, "Meu Querido Presidente", todo rodado na Amazônia. UM FILME PELA DEMOCRACIA Querido Presidente é o título do longa que desde o domingo do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, começou a circular pela internet. “É um filme contra o golpe, pela democracia e por Lula Livre. É uma ação cultural que reflete a nossa indignação com a partidarização da justiça brasileira e que se dispõe a convocar o povo para uma reação.” São com essas palavras que o diretor e escritor da obra, o cineasta paraense Paulo Miranda, descreve o filme cuja a trama se desenvolve em torno do propósito de uma anciã, do interior da Amazônia, em manifestar sua solidariedade a Lula e protestar contra sua prisão. Ainda segundo o diretor, o filme se preocupa em colocar na tela um sentimento que é comum em grande parte do povo brasileiro, mas que na prática só vem sendo manifestado por uma parcela desse povo, que é a gratidão a Lula por tudo de bom que fe

Lavando a roupa e a omissão do poder público

A falta de abastecimento e saneamento básico afeta a maior partes das cidades do Pará, como de resto da Amazônia. Na localidade de São Félix, distrito de Marabá, próximo da ponte rodo-ferroviária sobre o rio Tocantins, o abastecimento de água ainda é feito pelos próprios moradores, que cavam poços de boc a aberta ou mandam construir poços artesianos. Por isso mesmo é muito corriqueiro ver mulheres lavando roupa na beira do Tocantins, como é o caso deste registro que fiz no último dia 05/07/18, na rampa de São Félix.

Impactos ambientais afetam Barcarena desde os anos 90

O Instituto Evandro Chagas constatou que existem 35 vezes mais alumínio na água consumida pela população de Barcarena que o permitido. A comprovação ocorreu após a coleta de amostra de água nas comunidades, que ficam em torno das bacias de rejeito químico da empresa Hydro Alunorte, neste início de 2018. Mas a população de Barcarena, a 40 quilômetros de Belém (PA), está exposta à poluição do complexo do alumínio desde a década de 1990. No dia 20 de abril de 1991 publiquei no extinto jornal “A Província do Pará”, reportagem assinada, com fotos do brilhante Paulo Santos (na época vinculado a agência Videofoto), sobre o impacto provocado pela emissão de fluoreto na atmosfera, que voltava ao solo como chuva ácida, afetando a produção agrícola de Curuperé, distrito de Vila do Conde. Também publiquei matéria no jornal “Brasil Agora”, de São Paulo. Este é o resultado do desenvolvimento para a Amazônia, ancorado nos grandes projetos ligados à mineração, pecuária e energia. Somente após os impac

183 anos da Cabanagem

Este 7 de janeiro marca a tomada de Belém pelo cabanos. Para celebrar os 183 anos da Cabanagem, vale a pena refletir na letra da música "Cantilena" de Rafael Lima. Cantilena (música de Rafael Lima) Passa pra dentro, moça descalça, vem com a tua graça, assim reviver; sai da janela, anda depressa, ouve as historias dos ancestrais. Gente que lutou, lutou, lutou, lutou... por todo um sonho que era bom; gente que sofreu, sofreu, sofreu, sofreu... e tanto sangue derramou. Tu nem te lembras, eras criança, sempre de trança, a choramingar; teu pai lembrava... um longe, distante... chegavam homens prum guerrear. Guerra de homens bravos, fortes e valentes, valentes, valentes, valentes, valentes, valentes... contra a tirania dessa nação; Guerra de gente cabocla, negros, índios, uns humildes, humildes, humildes, humildes, humildes... luta de fazer revolução. Teu pai contava que eram cabanos, homens, mulheres, nesse lutar; vinham de longe, do breu da mata, tomar belém para gover