Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2017

Um morto que sabia nadar

Quando li uma crônica do jornalista João Malato, nos anos 1980 do século passado, no jornal O Liberal, sobre um aspecto da vida da população ribeirinha no arquipélago do Marajó, fiquei ainda mais interessado em conhecer a respeito da cultura dos conterrâneos de Dalcidio Jurandir, o grande escritor brasileiro que nasceu em Ponta de Pedras, como o autor da crônica Malato. Apesar de divergir das posições políticas do cronista, sempre reconheci o seu grande talento na arte da narrativa jornalística. A crônica que me marcou tratava do enterro de uma pessoa que morava no interior do município, cujo corpo precisava ser sepultado na cidade. Mas no meio do caminho os remadores da canoa que conduzia o defunto pararam para “serenar” uma festa enquanto esperavam a maré subir para continuar a viagem. Suponho que o articulista/cronista recolheu o seu material na vasta biblioteca oral da região. E um grupo de jovens atores da Associação Cultural Dalcidio Jurandir resolveu adaptar aquela narrativa num