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Mostrando postagens de junho, 2019

Após o regatão, o rádio e a televisão

Atendendo ao pedido de várias pessoas, publico abaixo o artigo apresentado em 2005, em Novo Hamburgo (RS), no 3º Encontro Nacional da Rede Alfredo Carvalho (Rede Alcar), no GT sobre História do Rádio. Após o regatão, o rádio e a televisão Paulo Roberto Ferreira Resumo: A primeira emissora de rádio surgiu na Amazônia em 1928. Foi a Rádio Clube do Pará, em Belém, que teve um papel muito importante como veículo de integração. Antes do rádio, o contato entre o homem do interior da região e o mundo urbano, era feito pelo barco que abastecia os seringais e pequenas povoações com suas mercadorias. A “casa aviadora” ou “regatão” quebrava o isolamento e levava também as cartas dos parentes que viviam nas localidades, às margens dos rios. A televisão só chegou em 1961. Em Manaus muita gente captava o sinal de uma emissora da Venezuela, antes da chegada da primeira TV local. Mas, ainda hoje, na era da comunicação digital, o rádio cumpre importante papel na Amazônia, já que naquele imenso

Vida ribeirinha na Amazônia

A maioria das cidades ribeirinhas na Amazônia não conta com serviço de transporte público regular. As pessoas se deslocam entre as ilhas e para municípios vizinhos em suas embarcações, quase todas motorizadas: canoas, barcos e lanchas. Carregam de um tudo: tijolos, bicicletas, fogão, geladeira, motores, gêneros alimentícios, etc. Cruzam com rebocadores empurrando balsas com gás, madeira e outras mercadorias. No mundo das águas não tem sinalização sobre o limite de velocidade. Muitas comunidade são afetadas pelas marolas produzidas pelos possantes motores de barcos, lanches e jet ski. Alguns condutores de balsas chocam suas embarcações com os trapiches dos ribeirinhos e fogem aceleradamente. Existem cidades (e povoados) em que as ruas são palafitas e o deslocamento se faz de bicicleta nas margens de grandes e pequenos rios. Assim é a vida ribeirinha na Amazônia (Fotos: Paulo Roberto Ferreira).

"Encurralados na Ponte" - TV RBA 17 de maio de 2019

Encurralados na Ponte

O jornalista Nélio Palheta publicou matéria no portal Rede Pará sobre o livro "Encurralados na Ponte - o massacre dos garimpeiros de Serra Pelada", lançado no último mês de maio em Belém. Leia a matéria aqui: CONFLITO NA PONTE Livro-reportagem resgata o massacre de garimpeiros de Serra Pelada, em Marabá Obra lembra o conflito dos garimpeiros e a polícia na ponte do Rio Tocantins, em 1987. Nélio Palheta – 21/05/2019. A morte de garimpeiros, pela Polícia Militar, em 1987, em Marabá, é um desses casos que marcam, de forma indelével, governos de qualquer partido. Resgatado pelo jornalista Paulo Roberto Ferreira no livro que ele lança neste dia 22, está no mesmo padrão do massacre de Eldorado de Carajás (17 de abril de 1996), do assassinato da Irmã Dorothy (12 de fevereiro de 2005), da chacina de Pau D’arco (24 de maio de 2017). Fiquemos só com esses e já será bastante como história típica de fronteira, que infelizmente tem marcado a Amazônia. Os três episódios são sempre lembr