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Mostrando postagens de janeiro, 2019

A mansidão de Ponta de Pedras

Rever o município de Ponta de Pedras (PA), terra de nascimento de Dalcídio Jurandir, é sempre uma oportunidade pra gente reduzir o ritmo de agitação e entrar em clima de remanso. Passear na orla, contemplar alguns casarões, tomar um banho na praia de Mangabeira e conversar com os seus habitantes são coisas que nos renovam e nos fazem seguir como “encantado”, especialmente em noite de lua cheia, como aconteceu na semana passada. Ponta de Pedras fica no arquipélago do Marajó, conta com pouco mais de 30 mil habitantes e já foi denominada, por um período de apenas oito anos, de Itaguari. Existem embarcações de boa qualidade que fazem o transcurso entre Belém e Ponta de Pedras em torno de uma hora e meia (fotos Paulo Roberto Ferreira).

Minha descoberta de Belém

O monumento ao índio, na praça Brasil. A capela da Santa Casa, o mercado de Santa Luzia, a ponte do Galo, a praça do Pescador. Era isso Belém para mim, no final dos anos 50. Depois a cidade cresceu aos meus olhos de menino do bairro do Pedreira: agora era também o Ver-O-Peso, a loja da Lobrás, o prédio da Enasa, a subida da Presidente Vargas, o edifício Manuel Pinto da Silva. Trabalhando como office boy (menino de escritório) fui conhecendo o largo de Nazaré. O mercado e a Estação de trem de São Braz. A praça Felipe Patroni, o terminal dos paus-de-arara que vinham da região da Estrada. A feira com venda de potes, filtros e bilhas na beira do igarapé da Almas, na frente da Tabaqueira, no Reduto. Percorria as palafitas entre os bairros da Pedreira e do Telégrafo a caminho da igreja de São Raimundo, onde fazia parte de um grupo de escoteiros. O limite da cidade era a Bandeira Branca, ali onde hoje fica o mercado e o teatro do Sesi. O bosque Rodrigues Alves e o Museu Goeldi já eram meus