A maioria das cidades ribeirinhas na Amazônia não conta com serviço de transporte público regular. As pessoas se deslocam entre as ilhas e para municípios vizinhos em suas embarcações, quase todas motorizadas: canoas, barcos e lanchas. Carregam de um tudo: tijolos, bicicletas, fogão, geladeira, motores, gêneros alimentícios, etc. Cruzam com rebocadores empurrando balsas com gás, madeira e outras mercadorias. No mundo das águas não tem sinalização sobre o limite de velocidade. Muitas comunidade são afetadas pelas marolas produzidas pelos possantes motores de barcos, lanches e jet ski. Alguns condutores de balsas chocam suas embarcações com os trapiches dos ribeirinhos e fogem aceleradamente. Existem cidades (e povoados) em que as ruas são palafitas e o deslocamento se faz de bicicleta nas margens de grandes e pequenos rios. Assim é a vida ribeirinha na Amazônia (Fotos: Paulo Roberto Ferreira).

















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