A biblioteca da Alanin já tem nome: Cláudio Cardoso. Uma justa homenagem ao incansável incentivador do livro e da leitura. A decisão foi tomada no último dia 22/10, durante a aprovação do Regimento Interno da Academia de Letras de Ananindeua (Alanin). Que também aprovou o nome do músico e compositor Rafael Lima como sócio honorário "post mortem". Também foi aprovado o nome da revista anual da instituição, que será "Letras de Alanin". A reunião aconteceu à noite, no CCFC (Centro Cultural de Formação Cristã). Na assembleia geral de fundação da instituição, no dia 26 de setembro, foi escolhido também o patrono geral do silogeu, que por aclamação recaiu no nome do imortal Dalcídio Jurandir.
Felipe Alves de Macedo, o Filipinho, deixou a Terra. Foi ao encontro de seus companheiros de luta no Araguaia: Raimundo Ferreira Lima (Gringo), João Canuto, Expedito Ribeiro e tantos outros bravos camponeses que lutaram e tombaram na luta pelo direito de viver e produzir no campo. Dedicou seus 81 anos de vida ao cultivo da terra como animador de comunidade, na organização e resistência dos lavradores, em Conceição do Araguaia. Filipinho foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição do Araguaia, dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-Pará) e membro do Partido dos Trabalhadores. Viveu parte de sua vida sob ameaça de pistoleiros a serviço do latifúndio. O ex-dirigente do STTR fez parte de uma lista de “marcados para morrer”. O repórter-fotográfico João Roberto Ripper, que integrou a agência F-4, fez um registro, em 1980, com seis pessoas ameaçadas: Maria da Guia, Josimar, Filipinho, Oneide Lima (viúva do Gringo), Luiz Lopes e João Pereira. O jornalista, em...





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