Um artista que nasceu e iniciou sua produção no bairro da Sacramenta. José de Ribamar Araújo Silva, o Ribba, estudou na Escola Salesiana do Trabalho, no bairro da Pedreira, em Belém e criou, em 1982 o Projeto de Arte Popular. Foi influenciado por Ararê Marrocos, que abriu seu ateliê aos iniciantes. Com uma reportagem "A Arte que brota das periferias", o Jornal dos Bairros, suplemente do jornal O Liberal, dedicou uma página ao trabalho de Ribba, no dia 2 de fevereiro de 1989, conforme ilustração extraída do acervo virtual da Biblioteca Nacional.
Felipe Alves de Macedo, o Filipinho, deixou a Terra. Foi ao encontro de seus companheiros de luta no Araguaia: Raimundo Ferreira Lima (Gringo), João Canuto, Expedito Ribeiro e tantos outros bravos camponeses que lutaram e tombaram na luta pelo direito de viver e produzir no campo. Dedicou seus 81 anos de vida ao cultivo da terra como animador de comunidade, na organização e resistência dos lavradores, em Conceição do Araguaia. Filipinho foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Conceição do Araguaia, dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-Pará) e membro do Partido dos Trabalhadores. Viveu parte de sua vida sob ameaça de pistoleiros a serviço do latifúndio. O ex-dirigente do STTR fez parte de uma lista de “marcados para morrer”. O repórter-fotográfico João Roberto Ripper, que integrou a agência F-4, fez um registro, em 1980, com seis pessoas ameaçadas: Maria da Guia, Josimar, Filipinho, Oneide Lima (viúva do Gringo), Luiz Lopes e João Pereira. O jornalista, em...
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